sexta-feira, 23 de maio de 2008

Cá está: o "QUANDO". Poderá existir apenas um "piquenino" escroto, em alguns indivíduos? Para pensar.


Cronologia (também pelo próprio):

1989 -Arranque de JORGE ROCHA & LIPSTICK

1990 - Ano da confirmação do projecto do grupo, com mais de 80 espectáculos realizados em Portugal. Destaque para o programa de Tv "Talk-Show Joaquim Letria", o programa de Tv mais elitista do País, que viria a catapultar ainda mais o grupo, para um maior sucesso. Jorge utilizava pela 1ª vez em Portugal, e em televisão, efeitos pirotécnicos nunca vistos, usados por grandes nomes como Michael Jackson, Bon Jovi, Rolling Stones, Tina Turner etc


1991 - Fundação do Fan Club - era a resposta mais concreta a toda a excitação que rodeava o grupo. Estabelecia-se mais um canal de comunicação, entre o grupo e seus Fans, que criaram uma autêntica histeria na procura desenfreada dos artigos do catálogo, mas sobretudo das famosas "cuequinhas das Lipstick". Era irresistível.


1992 -Surgia o 1º LP - "Confidencial" - pela Editora Espacial.

Sucesso absoluto na Tv Galícia (Espanha), onde foi considerado como o melhor grupo Português de Música Ligeira Moderna, os melhores Performers,um grupo "IN" para TV.


1993 - Êxito na super BBC (Inglaterra) no programa juvenil "Teenage Diaries". Jorge Rocha & as Lipstick tiveram honras de exibição na prestigiada estação de Televisão BBC, com transmissão de excertos de um dos espectáculos ao vivo, que o grupo realizou na capital Britânica, passagem integral de uma música, como os segundos que antecederam a entrada em palco, nos camarins.



1994 - Jorge Rocha é considerado o"Prince Português" pelo Jornal "O Expresso" numa grande entrevista-reportagem, conduzida por uma das Jornalistas mais credenciadas do País, Felícia Cabrita. Após esta entrevista e com tal rótulo, o impacto mediático dimensionou-se de tal forma, que todos os órgãos de comunicação social portugueses, enchiam páginas e páginas com manchetes do grupo. Batiam records. Na TV era bem patente a loucura dos Fans, exemplo disso, era o programa "Muita Lôco" na SIC -TV, onde foi o grupo que mais vezes foi convidado para o programa. Nos espectáculos era um frenesim, lotações sempre esgotadas em Portugal e nas Comunidades Portuguesas no Estrangeiro, para assistirem a um espectáculo nunca visto, com um ritmo, um visual e uma atitude absolutamente trepidante. Na Imprensa realçava-se:Jorge Rocha & Lipstick- O Grupo com melhor visual em Portugal. (Jasus.)


1995 - "Portugal em Transe - com o Grupo Jorge Rocha & Lipstick" - In Jornal Comércio do Porto, era uma, das muitas manchetes que se podia ler, em toda a Imprensa Portuguesa.

Pelas frustradas tentativas consecutivas, de outros Artistas e Editoras, tentarem seguir o modelo, e perfil de sucesso do grupo (não se faz), e ainda para se distanciar de outras correntes musicais, Jorge Rocha, avança para uma total transformação do grupo, na perspectiva de alicerçar, renovar e melhorar, para ir de encontro aos padrões Europeus da época. Previa-se assim uma nova imagem, uma nova atitude, e um novo som na linha Dance-Music - Pop Rock.


1996 - Edição do CD - "Dinamite" - pela Editora Numérica. (CD de Originais)

Quando foi considerado o "Prince Português", Jorge nunca terá esquecido o desafio da Jornalista Felícia Cabrita, que referiu que: o Grupo agora teria que atravessar a ponte, para não correr riscos, nem ser alcançado... , Jorge que nunca esperou que a fama lhe fosse oferecida numa bandeja, e sabendo que o seu sucesso era o resultado de toda uma determinação de ferro, deu o passo decisivo.

Poderia Jorge Rocha surpreender-nos ainda mais? Abrir-nos os olhos, fazer-nos sorrir, satisfeitos do seu atrevimento? Entre todos os adjectivos que se lhe possam aplicar, há um que não se dispensa: Inovador. Agora era o termo linguagem, não porque inventasse novas palavras, mas porque colocava nas canções, palavras que todas as pessoas utilizam na sua vida quotidiana, e sobretudo na forma natural como as utiliza. Neste novo disco, Jorge perde o medo às palavras e joga com elas. As palavras não estão postas apenas para indicar, vão rodeadas de ideias e conceitos, de mão dada com a palavra liberdade, liberdade de escolher a vida que cada um quer, de aprender com ela a viver e se expressar. (Sartre, tu vai-te matar. Se bem que já não vais a tempo... Não fizestES cá nada.)

Na música de Jorge Rocha o público pode contar com romantismo, paixão, a Mulher, fantasia, amor e sexo, (OH DIABO!) estes 2 últimos sempre difíceis de desassociar. (BONITO!) Era a viragem musical, agora eram um grupo de Dance Music/Pop-Rock.


1997 - O Tour, demonstrou mais uma vez, que toda a excitação vivida nos espectáculos, era o espelho da determinação, da raça, do querer e de sucesso, mas este ano Jorge Rocha, descobriu que em Portugal iria encontrar muitos falsos moralistas, e enfrenta o desafio da censura.

A Censura de que foi vítima ganhou contornos mediáticos, um frente a frente, entre Jorge e um prestigiado realizador de TV, da Sic Tv, que se arrastaria durante meses em toda a Imprensa Portuguesa, em causa estaria o Tema "Dinamite" e toda a polémica instalada em redor do tema, considerada nos Media de Música Orgásmica. Na verdade, embora Jorge Rocha tivesse toda a razão do seu lado, e tenha sido um defensor nato dos valores que sempre considerou, capazes de dinamizar a própria evolução da música portuguesa, acabou concluindo no seu íntimo, que afinal não estava nos E.U.A., que teria que dar os passos ao ralenti, e não entrar a 3 dimensões, Portugal, não estava ainda preparado para avançar no tempo. Nesta nova fase, o Grupo despertava mais o interesse das Multinacionais, e Jorge Rocha chegava acordo assinando com a BMG - PORTUGAL, um desejo já antigo do seu Administrador "Tó Zé Brito", em ter o grupo no catálogo da BMG.

Jorge Rocha & Lipstick voltam aos grandes títulos de Imprensa ao lançar o calendário 1997 (o 1º calendário a ser feito em Portugal no meio musical), seria um passo importante para difundir uma Arte, que sempre seduziu Jorge, e que iria revolucionar por completo o contexto de interligação Fotografia - Artista.

O grupo era convidado para actuar de novo, e no 3º ano consecutivo, desta vez, nos festejos do Tetra Campeonato ganho pelo F.C. do Porto, na Av. dos Aliados na cidade do Porto, perante uma multidão de mais de 50.000 pessoas em delírio.

(Pergunta: Foi Carolina Salgado uma Lipstick?)

1998 - O ano começa com o novo Calendário 1998, uma verdadeira OBRA DE ARTE. Uma Mega Produção Fotográfica, com carácter cinematográfico, a um nível muito elevado.

A música, a imagem e a Fotografia, eram cada vez mais, um complemento do trabalho do Artista. Sensualidade e sensibilidade eram um espelho real da sua atitude.
Neste Calendário Jorge, por dentro e por fora, joga na surpresa e no inesperado, como um vírus voyeurístico, tratou-se de interpretar para a câmara, vários papéis e experimentar sensações fortes, como um ritual de amor e sedução, onde a ficção se interliga com a realidade, daí a espontaneidade à for da pele, sem preconceitos, apenas com vontade de ver, compreender , de dar a conhecer. É na imaginação que certos sonhos saciam a sede de viver a vida.. (Camões, mata-te tu também)As fotos mostram a concretização de alguns sonhos e provam que é preciso ter metas.

Da teoria à acção, Jorge Rocha defende que:

"A imagem e a Música do Artista complementam-se, a beleza também é um valor, e a fotografia um fascínio" Era o convite para entrar no Mundo da sedução...

O calendário antecedia o novo CD do Grupo, e teria a particularidade e a originalidade, de cada uma das fotos dos meses do calendário, retratarem cada uma das músicas do CD, uma invulgar e surpreendente imaginação, que credibilizava e consagrava ainda mais Jorge Rocha, como um Artista de Eleição.

Era a edição do novo CD: "Eu Só Preciso Dum Minuto"- Editora BMG - (CD de Originais) (o que é natural, existindo um terceiro testículo, acelerando todo o processo, concluíu Dr. Hayde)

O disco tem produção, direcção e arranjos do Maestro José Marinho, 9 originais de Jorge Rocha, 3 de Mike Sergeant, e todas as Letras da autoria de Jorge.

Uma aposta ousada na conjugação da Música e do Cinema, que recebeu de toda a Imprensa os mais rasgados elogios, os títulos dos Jornais chamavam a atenção para o CD - "Mais quente do ano"(Nova Gente), "Música e Cinema"(Tv 7 Dias), "Melodias Cinematográficas"(Comércio do Porto),"Música e Cinema num Minuto"(24 Horas), etc.

Um Disco muito especial, onde a credibilidade era a pedra de toque.Música e efeitos Cinematográficos como nunca se tinha feito em Portugal. Uma inspiração sublime, que seria retratada em palco nos espectáculos e em TV, com Coreografias de Jorge Rocha simplesmente Magistrais.
A 13 de Setembro actuam no Estádio das Antas, antes do início, do jogo de Futebol, entre o F.C.Porto e o Farense, e no Intervalo gravam ao VIVO, o Videoclip da música "Eu só preciso dum minuto" no centro do relvado, perante 40.000 pessoas. Mais um grande e marcante êxito. Segundo o jornal desportivo"A Bola": numa noite fria, logo que o grupo pousou como Anjos no Planeta Azul, expulsaram a tremideira, com uma coreografia estratosférica, tudo enquanto o diabo esfregou um olho, ao intervalo regressariam com "costumes", a lembrar a troupe de Al Capone.



1989 / 1999 - A 2 de Maio, o grupo atingia os 10 anos de carreira.

Após 10 Anos de desafio, a carreira alicerçou-se com a aprovação e respeito do principal juíz: o público. Um marco inquestionávelmente alcançado com todo o mérito.


2000 - O grupo vê-se vítima, para além da recessão e quebra de vendas no mercado discográfico Português, de ter que lutar só, frente aos "tubarões da indústria", pelo facto de o administrador da BMG, Tózé Brito, que tinha apostado fortemente no Grupo, abandonar a editora no momento em que estava a decorrer a promoção do CD, na verdade, a falta de rectaguarda editorial e departamento promocional, viria a prejudicar gravemente a acção do grupo. (Sem dúvida, foi a falta de apoio da editora)
Jorge Rocha afirmava que:
A meta ainda vem longe, mas a vontade de vencer está no horizonte... pronta a ser conquistada!
Agradeceu a todas as pessoas, englobando todos os Media, que o ajudaram a impulsionar o percurso ao longo de uma década, com toda a humildade e frontalidade que o caracteriza, Jorge Rocha iria tomar uma drástica e inesperada decisão, que surpreenderia todos. . .
Afirmou: " PORQUE A MÚSICA ESTÁ NA ALMA!
PORQUE TEM QUE SE PROCURAR A SORTE!
PORQUE SOFRER É APRENDER E DESISTIR É MORRER!"
E ... - D E S A P A R E C E U. - Era o fim do Grupo JORGE ROCHA & LIPSTICK.
Estava encerrado mais um fabuloso capítulo da vida de JORGE ROCHA, o que estaria na mente dele, só mesmo os Deuses saberiam


Os deuses e nós. (Testículo, The 3rd.)


AS DIVERSAS FORMAÇÕES DAS LIPSTICK:


Jorge Rocha, através de castings, pretendeu sempre dar constantes mudanças, às Lipstick, em termos de enquadramento com o perfil delineado, época após época, seleccionando os elementos femininos, que melhor se enquadravam no projecto, tendo em conta naturalmente, entre outras, Voz (ele disse: VOZ!) -Dança - Imagem - profissionalismo (não duvidamos, não duvidamos!...).

1989 - Candy & Mira / Eliane
1990 - Candy & Eliane
1991 - Candy & Cristina Paiva
1992 / 1993 - Candy & Eliane / Cristina Couto
1994 - Candy & Cristina Couto / Cristina Couto & Nucha
1995 - Cristina Couto, Nucha & Diesel
1996 - Diesel, Joana & Cristina
1997 - Diesel, Cristina & Joana / Ana
1998 / 1999 / 2000 - Diesel, Ana & Dora

Tudo nome de moças cientistas estudiosas.

Com o fim do grupo apareceu, o Jorge Martinez


Vá Ricky Martin, também podes morrer já.

(sublinhados nossos).

1 comentário:

Anónimo disse...

Se conseguir encontrar uma foto que tinha por aqui do Joaquim Monchique em calções o ano passado, na noite algarvia , penso que poderei trazêr alguma luz à questão que colocaste no titulo...