quinta-feira, 15 de maio de 2008

Agora a sério.




O meu nome é Dra. Pillas-Boas. Colaborei na investigação deste trabalho em Harvard com o Dr. Hayde e a sua equipa. Na verdade, trabalhei no terreno, pois cedo percebemos os motivos, tanto pelos quais entrei em Harvard, como pelos quais fui escolhida para Researcher no presente projecto. Não colaborei no projecto já referido anteriormente "Terceira Mama", por notória falta de espaço para mais uma.

Por conseguinte, e não querendo desviar-me mais da questão, continuo explicando que enveredámos por um estudo exaustivo do desconhecido mundo do interior do crânio masculino.

Em bom rigor, não esperávamos um resultado tão avassalador.

Esperávamos encontrar um amendoím, uma ameixa podre, um leitor de dvd que só reconhece filmes porno, um fino e um pires de tremoços, um bilhete de época na Luz, posters da Soraia Chaves vestida, mas...um testículo do tamanho do de um camelo com elefantíase?

Porém, toda a observação comportamental dos indivíduos da espécie estudada já parecia não poder apontar para outra realidade. O despiste final foi mesmo o recurso à RM.

O Sol não gira em torno da Terra, tal como o homem não pensa nem age com o auxílio de um cerébro.

Passarei, doravante, a relatar as minhas experiências levadas a cabo neste estudo, experiências essas de grande complexidade cientifíca e humana.

Em preparação, encontra-se já a versão masculina (heterossexual)deste mesmo blog. Será necessariamente feito numa linguagem mais simples, compreensível para este universo testicular, e escrito na parede duma rua do Bairro Alto ou nas traseiras do Lux e nas do BBC e ainda num banner em vários sites porno, bem como em jornais desportivos para facilitar a leitura e divulgação.

As versões "parede de discoteca de engate" ou "sítio onde há brocas e copos e eventualmente sexo descomprometido com rápido esquecimento na manhã seguinte até porque ela devia estar tão bêbeda quanto eu e assim não tenho chatices com a minha Maria depois" serão redigidas por indivíduos que participaram neste interessante estudo, com a sua própria urina já pigmentada pela cerveja. Desta forma, garantimos a eficácia da sua publicação nos sítios mais visitados por estes elementos sociais, fomentando a divulgação e leitura deste trabalho.

Estejam, por isso, atentos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Mal posso esperar pela versão masculina lolol.