domingo, 25 de maio de 2008

Experiências domésticas.

Local: casa de um casal. (1 ser do sexo masculino, 1 ser do sexo feminino, ambos heterossexuais)

Quando: Depois de um dia de trabalho cansativo.

Porquê?: É a lógica da anedota do frigorífico: Sempre a mesma merda.

Observação:

O indivíduo do sexo masculino (H) chega a casa por volta das 20.10, para garantir que não tem que ajudar na lida da casa."Ah o trânsito!" O ser do sexo feminino (F) está em casa desde as 18.05. Foi buscar as crias à escola que estão entretanto a fazer os TPC no quarto. Já arrumou a casa, já tomou banho, já enxugou o cabelo e está a fazer o jantar enquanto estende a roupa que entretanto lavou. O indivíduo, de gravata desapertada e a bocejar, com um certo odor a sovaco, chega à cozinha e, sem perguntar se ela precisa de ajuda... diz "'Cansado pah... que dia de cão. Não desejo a minha vida a ninguém. Ena, batatinhas ". E segue-se uma beliscadela nas que já estão fritas, dá um beijo ternurento na testa à F e vai para o quarto. Despe-se. Mete a mão dentro das cuecas para ajeitar o material. Cheira-a e pensa "ih... pf... preciso de um banho." Vai fazer a mijinha da praxe, volta em boxers para o quarto onde liga o computador.

Um gajo tem que se entreter enquanto o jantar não está pronto.

F - "Queriiiiidoooooooooo, dá-me a camisa para lavar que vou fazer uma máquina de roupa branca!"
H - "Eish.. tem que ser agora?.. É que agora estou a ligar o computador... não posso..."
F - "Filho, enquanto isso carrega vens cá trazer, não?"

Silêncio esperançoso da ocorrência de esquecimento da F.

A F. aparece no quarto e leva a camisa.

H - "Mor,oh! Eu já lá ia.. dá mas é cá um beijo"
(momento de beijo repenicado e palmada no rabo da F).

Passados 20 minutos, a F chama para o jantar.

O H não responde. Os filhos do casal já estão à mesa sem refilar.
A F entra pelo quarto adentro.

F - "Mas o que estás a fazer que não possa esperar? E porque estás com a mão dentro dos boxers???"
H - "Pah.. comichão! É do suor. Ainda queria tomar banho antes de jantar mas estou a ver que já não dá, né?"

F dirige-se para a frente do écran do computador e vê o msn ligado com uma janela de usuário intitulado "Consuelo / Campinas - faço tudinho gostoso"


(Não percam a oportunidade de ampliar a imagem e ler o que ali está).




F - "Explicas-me quem é esta Consuelo???"

H - "Quem?... [a ganhar tempo] Como assim?"
F - "... a pessoa com quem estás a FALAR no msn!"

H - "Ah.. nem reparei.. ela deve ter falado comigo e eu não respondi. Então bora lá jantar!!" e fecha a janela.

F - "Mas quem é?"
H - " Ah... é.. ahmm.. uma prima da Darlene..."
F - "Da Darlene? e QUEM É A DARLENE??"
H - "A irmã da Zuleika?... não te lembras? Uma por quem me perguntaste naquele dia em que eu de noite me levantei e vim para o computador e tu até acordaste e deste comigo aqui às 4 da manhã?"
F - "Sim, lembro-me MUITO BEM! E onde conheceste a ZULEIKA???" - reparem no teste feminino à coerência da resposta.

H - "Então, ahmm... é uma prima afastada do Zé Pedro, uma moça - coitada! - que sofreu muito na vida, e ele pediu-me para ver se lhe arranjava emprego lá na firma..."

F - "Então não era irmã do teu patrão e tinha lá ido à firma porque ía negociar a abertura do escritório no Brasil e trocaram contactos para facilitar as conversações???"

H - "Amor, o que era mim sem ti! A minha memória está cada vez pior... é deste cansaço... Desta vida de cão. Bom, vamos mas é a esse jantar que eu estou ESGANADO!"
E dá mais beijinho na testa da F e nova palmada na nádega.

Conclusões:
O indivíduo mostra claros indícios da detenção de um enorme Terceiro Testículo no interior do crânio. Além disso, convenhamos: é um bocadito aporcalhado. Reparem que nem lavou as mãos depois de mexer na pila e foi-se logo às batatas. E o banho, meus amigos? Fica para a próxima.

sábado, 24 de maio de 2008

Artigo no Diário de Notícias - Monogamia, Sexo e Amor. Análise de reacções.



Escrito por um indivíduo do sexo masculino. Se bem que, sim senhor, a senhora da foto podia ter sido estudada no "Terceira Mama". Há ali qualquer coisa.

Conversa entre um casal unido há 27 anos:
Ele "Amor, isto é sobre sexo e monogamia. Vou ler-te."
Ela "Ok."
Ele "Ouve isto!:

Já nos escritos sumérios se liam alusões à monogamia e a relações "até que a morte nos separe". Só que na altura em que escreveram isto, não contavam que ela demorasse tanto a chegar..."


E ele riu-se. Muito.

O único indivíduo do sexo masculino heterossexual que comprovou nos nossos trabalhos ter apenas 2 testículos. E massa encefálica (e muscular.) Óuó.

É verdade. Reynaldo, sempre cheio de bom gosto. Casa com cotas e gosta das gordinhas. Licenciado em Direito, queria ser diplomata, como o pai. 8 anos de casamento com uma mulher 24 anos mais velha, por quem nutriu aquilo que a própria experiência demonstrou ser verdadeiro amor. Não há casos de traição conhecidos no decurso do casório. O verdadeiro homem seguro de si próprio... e com cérebro. (e muitas outras coisas). Marília, diz-nos onde é o teu caixote do lixo.




És grande. Podes passar na "Máriza" também. E podes levar o encéfalo. (e os dois testículos... e mais alguma coisinha).

Trabalhe para www.TerceiroTestículo.org (não sejam estúpidos e não tentem ver o site na internet, é brincadeirinha. Mas o anúncio é coisa séria.)


Secretaria Particular (3000 euros/mensais) (Espinho)

Enviado: Sábado, 10 Maio, 2008 10:59
Actualizado em: Sábado, 10 Maio, 2008 11:04
Expira em: Segunda, 18 Agosto, 2008 10:59 (ainda vão a tempo)Responder a: (Usar formulário de contacto)


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Sou empresário, 35 anos, Espinho, bem sucedido e procuro secretária particular, até 35 anos, bonita (corpo e rosto), discreta, confiavel e com disponibilidade para que possa acompanhar-me em viagens. Se morar fora desta área geografica há possibilidade de conseguir moradia.

Valor mensal 3000 euros (liquidos) + telemovel.

O que é que se pode pedir mais? Conta aberta no cabeleireiro e sapataria? (com toda a certeza,negociável)

Enviar curriculo para: mailto:antjorge@iol.pt

Vá meninas, tudo a mandar mails pró António Jorge.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Cá está: o "QUANDO". Poderá existir apenas um "piquenino" escroto, em alguns indivíduos? Para pensar.


Cronologia (também pelo próprio):

1989 -Arranque de JORGE ROCHA & LIPSTICK

1990 - Ano da confirmação do projecto do grupo, com mais de 80 espectáculos realizados em Portugal. Destaque para o programa de Tv "Talk-Show Joaquim Letria", o programa de Tv mais elitista do País, que viria a catapultar ainda mais o grupo, para um maior sucesso. Jorge utilizava pela 1ª vez em Portugal, e em televisão, efeitos pirotécnicos nunca vistos, usados por grandes nomes como Michael Jackson, Bon Jovi, Rolling Stones, Tina Turner etc


1991 - Fundação do Fan Club - era a resposta mais concreta a toda a excitação que rodeava o grupo. Estabelecia-se mais um canal de comunicação, entre o grupo e seus Fans, que criaram uma autêntica histeria na procura desenfreada dos artigos do catálogo, mas sobretudo das famosas "cuequinhas das Lipstick". Era irresistível.


1992 -Surgia o 1º LP - "Confidencial" - pela Editora Espacial.

Sucesso absoluto na Tv Galícia (Espanha), onde foi considerado como o melhor grupo Português de Música Ligeira Moderna, os melhores Performers,um grupo "IN" para TV.


1993 - Êxito na super BBC (Inglaterra) no programa juvenil "Teenage Diaries". Jorge Rocha & as Lipstick tiveram honras de exibição na prestigiada estação de Televisão BBC, com transmissão de excertos de um dos espectáculos ao vivo, que o grupo realizou na capital Britânica, passagem integral de uma música, como os segundos que antecederam a entrada em palco, nos camarins.



1994 - Jorge Rocha é considerado o"Prince Português" pelo Jornal "O Expresso" numa grande entrevista-reportagem, conduzida por uma das Jornalistas mais credenciadas do País, Felícia Cabrita. Após esta entrevista e com tal rótulo, o impacto mediático dimensionou-se de tal forma, que todos os órgãos de comunicação social portugueses, enchiam páginas e páginas com manchetes do grupo. Batiam records. Na TV era bem patente a loucura dos Fans, exemplo disso, era o programa "Muita Lôco" na SIC -TV, onde foi o grupo que mais vezes foi convidado para o programa. Nos espectáculos era um frenesim, lotações sempre esgotadas em Portugal e nas Comunidades Portuguesas no Estrangeiro, para assistirem a um espectáculo nunca visto, com um ritmo, um visual e uma atitude absolutamente trepidante. Na Imprensa realçava-se:Jorge Rocha & Lipstick- O Grupo com melhor visual em Portugal. (Jasus.)


1995 - "Portugal em Transe - com o Grupo Jorge Rocha & Lipstick" - In Jornal Comércio do Porto, era uma, das muitas manchetes que se podia ler, em toda a Imprensa Portuguesa.

Pelas frustradas tentativas consecutivas, de outros Artistas e Editoras, tentarem seguir o modelo, e perfil de sucesso do grupo (não se faz), e ainda para se distanciar de outras correntes musicais, Jorge Rocha, avança para uma total transformação do grupo, na perspectiva de alicerçar, renovar e melhorar, para ir de encontro aos padrões Europeus da época. Previa-se assim uma nova imagem, uma nova atitude, e um novo som na linha Dance-Music - Pop Rock.


1996 - Edição do CD - "Dinamite" - pela Editora Numérica. (CD de Originais)

Quando foi considerado o "Prince Português", Jorge nunca terá esquecido o desafio da Jornalista Felícia Cabrita, que referiu que: o Grupo agora teria que atravessar a ponte, para não correr riscos, nem ser alcançado... , Jorge que nunca esperou que a fama lhe fosse oferecida numa bandeja, e sabendo que o seu sucesso era o resultado de toda uma determinação de ferro, deu o passo decisivo.

Poderia Jorge Rocha surpreender-nos ainda mais? Abrir-nos os olhos, fazer-nos sorrir, satisfeitos do seu atrevimento? Entre todos os adjectivos que se lhe possam aplicar, há um que não se dispensa: Inovador. Agora era o termo linguagem, não porque inventasse novas palavras, mas porque colocava nas canções, palavras que todas as pessoas utilizam na sua vida quotidiana, e sobretudo na forma natural como as utiliza. Neste novo disco, Jorge perde o medo às palavras e joga com elas. As palavras não estão postas apenas para indicar, vão rodeadas de ideias e conceitos, de mão dada com a palavra liberdade, liberdade de escolher a vida que cada um quer, de aprender com ela a viver e se expressar. (Sartre, tu vai-te matar. Se bem que já não vais a tempo... Não fizestES cá nada.)

Na música de Jorge Rocha o público pode contar com romantismo, paixão, a Mulher, fantasia, amor e sexo, (OH DIABO!) estes 2 últimos sempre difíceis de desassociar. (BONITO!) Era a viragem musical, agora eram um grupo de Dance Music/Pop-Rock.


1997 - O Tour, demonstrou mais uma vez, que toda a excitação vivida nos espectáculos, era o espelho da determinação, da raça, do querer e de sucesso, mas este ano Jorge Rocha, descobriu que em Portugal iria encontrar muitos falsos moralistas, e enfrenta o desafio da censura.

A Censura de que foi vítima ganhou contornos mediáticos, um frente a frente, entre Jorge e um prestigiado realizador de TV, da Sic Tv, que se arrastaria durante meses em toda a Imprensa Portuguesa, em causa estaria o Tema "Dinamite" e toda a polémica instalada em redor do tema, considerada nos Media de Música Orgásmica. Na verdade, embora Jorge Rocha tivesse toda a razão do seu lado, e tenha sido um defensor nato dos valores que sempre considerou, capazes de dinamizar a própria evolução da música portuguesa, acabou concluindo no seu íntimo, que afinal não estava nos E.U.A., que teria que dar os passos ao ralenti, e não entrar a 3 dimensões, Portugal, não estava ainda preparado para avançar no tempo. Nesta nova fase, o Grupo despertava mais o interesse das Multinacionais, e Jorge Rocha chegava acordo assinando com a BMG - PORTUGAL, um desejo já antigo do seu Administrador "Tó Zé Brito", em ter o grupo no catálogo da BMG.

Jorge Rocha & Lipstick voltam aos grandes títulos de Imprensa ao lançar o calendário 1997 (o 1º calendário a ser feito em Portugal no meio musical), seria um passo importante para difundir uma Arte, que sempre seduziu Jorge, e que iria revolucionar por completo o contexto de interligação Fotografia - Artista.

O grupo era convidado para actuar de novo, e no 3º ano consecutivo, desta vez, nos festejos do Tetra Campeonato ganho pelo F.C. do Porto, na Av. dos Aliados na cidade do Porto, perante uma multidão de mais de 50.000 pessoas em delírio.

(Pergunta: Foi Carolina Salgado uma Lipstick?)

1998 - O ano começa com o novo Calendário 1998, uma verdadeira OBRA DE ARTE. Uma Mega Produção Fotográfica, com carácter cinematográfico, a um nível muito elevado.

A música, a imagem e a Fotografia, eram cada vez mais, um complemento do trabalho do Artista. Sensualidade e sensibilidade eram um espelho real da sua atitude.
Neste Calendário Jorge, por dentro e por fora, joga na surpresa e no inesperado, como um vírus voyeurístico, tratou-se de interpretar para a câmara, vários papéis e experimentar sensações fortes, como um ritual de amor e sedução, onde a ficção se interliga com a realidade, daí a espontaneidade à for da pele, sem preconceitos, apenas com vontade de ver, compreender , de dar a conhecer. É na imaginação que certos sonhos saciam a sede de viver a vida.. (Camões, mata-te tu também)As fotos mostram a concretização de alguns sonhos e provam que é preciso ter metas.

Da teoria à acção, Jorge Rocha defende que:

"A imagem e a Música do Artista complementam-se, a beleza também é um valor, e a fotografia um fascínio" Era o convite para entrar no Mundo da sedução...

O calendário antecedia o novo CD do Grupo, e teria a particularidade e a originalidade, de cada uma das fotos dos meses do calendário, retratarem cada uma das músicas do CD, uma invulgar e surpreendente imaginação, que credibilizava e consagrava ainda mais Jorge Rocha, como um Artista de Eleição.

Era a edição do novo CD: "Eu Só Preciso Dum Minuto"- Editora BMG - (CD de Originais) (o que é natural, existindo um terceiro testículo, acelerando todo o processo, concluíu Dr. Hayde)

O disco tem produção, direcção e arranjos do Maestro José Marinho, 9 originais de Jorge Rocha, 3 de Mike Sergeant, e todas as Letras da autoria de Jorge.

Uma aposta ousada na conjugação da Música e do Cinema, que recebeu de toda a Imprensa os mais rasgados elogios, os títulos dos Jornais chamavam a atenção para o CD - "Mais quente do ano"(Nova Gente), "Música e Cinema"(Tv 7 Dias), "Melodias Cinematográficas"(Comércio do Porto),"Música e Cinema num Minuto"(24 Horas), etc.

Um Disco muito especial, onde a credibilidade era a pedra de toque.Música e efeitos Cinematográficos como nunca se tinha feito em Portugal. Uma inspiração sublime, que seria retratada em palco nos espectáculos e em TV, com Coreografias de Jorge Rocha simplesmente Magistrais.
A 13 de Setembro actuam no Estádio das Antas, antes do início, do jogo de Futebol, entre o F.C.Porto e o Farense, e no Intervalo gravam ao VIVO, o Videoclip da música "Eu só preciso dum minuto" no centro do relvado, perante 40.000 pessoas. Mais um grande e marcante êxito. Segundo o jornal desportivo"A Bola": numa noite fria, logo que o grupo pousou como Anjos no Planeta Azul, expulsaram a tremideira, com uma coreografia estratosférica, tudo enquanto o diabo esfregou um olho, ao intervalo regressariam com "costumes", a lembrar a troupe de Al Capone.



1989 / 1999 - A 2 de Maio, o grupo atingia os 10 anos de carreira.

Após 10 Anos de desafio, a carreira alicerçou-se com a aprovação e respeito do principal juíz: o público. Um marco inquestionávelmente alcançado com todo o mérito.


2000 - O grupo vê-se vítima, para além da recessão e quebra de vendas no mercado discográfico Português, de ter que lutar só, frente aos "tubarões da indústria", pelo facto de o administrador da BMG, Tózé Brito, que tinha apostado fortemente no Grupo, abandonar a editora no momento em que estava a decorrer a promoção do CD, na verdade, a falta de rectaguarda editorial e departamento promocional, viria a prejudicar gravemente a acção do grupo. (Sem dúvida, foi a falta de apoio da editora)
Jorge Rocha afirmava que:
A meta ainda vem longe, mas a vontade de vencer está no horizonte... pronta a ser conquistada!
Agradeceu a todas as pessoas, englobando todos os Media, que o ajudaram a impulsionar o percurso ao longo de uma década, com toda a humildade e frontalidade que o caracteriza, Jorge Rocha iria tomar uma drástica e inesperada decisão, que surpreenderia todos. . .
Afirmou: " PORQUE A MÚSICA ESTÁ NA ALMA!
PORQUE TEM QUE SE PROCURAR A SORTE!
PORQUE SOFRER É APRENDER E DESISTIR É MORRER!"
E ... - D E S A P A R E C E U. - Era o fim do Grupo JORGE ROCHA & LIPSTICK.
Estava encerrado mais um fabuloso capítulo da vida de JORGE ROCHA, o que estaria na mente dele, só mesmo os Deuses saberiam


Os deuses e nós. (Testículo, The 3rd.)


AS DIVERSAS FORMAÇÕES DAS LIPSTICK:


Jorge Rocha, através de castings, pretendeu sempre dar constantes mudanças, às Lipstick, em termos de enquadramento com o perfil delineado, época após época, seleccionando os elementos femininos, que melhor se enquadravam no projecto, tendo em conta naturalmente, entre outras, Voz (ele disse: VOZ!) -Dança - Imagem - profissionalismo (não duvidamos, não duvidamos!...).

1989 - Candy & Mira / Eliane
1990 - Candy & Eliane
1991 - Candy & Cristina Paiva
1992 / 1993 - Candy & Eliane / Cristina Couto
1994 - Candy & Cristina Couto / Cristina Couto & Nucha
1995 - Cristina Couto, Nucha & Diesel
1996 - Diesel, Joana & Cristina
1997 - Diesel, Cristina & Joana / Ana
1998 / 1999 / 2000 - Diesel, Ana & Dora

Tudo nome de moças cientistas estudiosas.

Com o fim do grupo apareceu, o Jorge Martinez


Vá Ricky Martin, também podes morrer já.

(sublinhados nossos).

Jorge Rocha & as Lipstick - mais elementos




Local: Obviamente Portugal e diáspora.

Quando: ver Post seguinte. Vale a pena dedicar tempo de estudo ao fenómeno.

Observação directa:

Grupo Português composto por Jorge Rocha e umas boazonas que mostram a perna e apalpam o sexy vocalista como se ele tivesse mesmo músculos. E fosse mesmo sexy.

Estado:
Thank god, extinto.

Observação comportamental: recurso à chamada "ilusão de óptica". Este truque é muito usado pelo terceiro testículo: os indivíduos testiculares, por vezes, metem uns enchumaços no interior dos boxers, ou usam blusões de cabedal para que o seu tronco pareça mais ameaçador. Há também a história daquele penteado que usa parte do cabelo deixado crescer, de um dos lados da careca, para a cobrir, penteadamente, pelo menos até o vento soprar - estilo cobertor, vá.

Informação recolhida na fonte:
"Jorge Rocha, com influências obtidas pelos anos de experiência em diversos Países Europeus, nos Anos 80, como Performer nas áreas de: Canção- Dança e Coreografia,apostou num projecto com uma filosofia, um visual, um estilo e uma imagem de marca muito própria de encarar o espectáculo.

A estreia do Grupo deu-se a 2 de Maio 1989, na localidade de Estremoz (essa metrópole)

Surge o 1º Single- "Tu Dançaste com Ele"- pela Editora Discossete. (não é da Madonna?)

Era o arranque de um projecto único em Portugal, com visão futurista, moderno, Internacional, que iria quebrar muitos Tabus, e revolucionar por completo o panorama Artístico Português.


O sucesso foi imediato, a adesão por todo o País foi de tal forma impressionante que, na Imprensa, o seu espectáculo era considerado uma espécie de "BEATLEMANIA À ESCALA NACIONAL"


Jorge Rocha soube claramente tirar partido das suas capacidades, a Dança aliada à Voz, o seu carisma em palco aliado à coreografia e Performance com as Lipstick (no início 2 elementos femininos- coristas e bailarinas, mais tarde seriam 3) era o tónico certo, para dinamizar uma nova política de palco, nunca vista num País, que segundo Jorge Rocha à Imprensa, estava mergulhado num deserto de ideias, e que necessitava urgentemente de evoluir.


Visto como um outsider, incansável, dando tudo de si, o seu coração, toda a alma, querer, suor, muito suor em cada show, acabou conquistando a singular admiração de públicos de várias nacionalidades, pela sua personalidade extrovertida e directa forma de ser, sem falsas poses, criando uma nova e vanguardista corrente com milhares de Fans em todo o País, não só seguidores da sua música, como da forma de vestir e actuar, pioneiro de uma moda de expressões e pensamentos.


Como reflexo do seu êxito em Portugal, outro Países solicitaram a sua presença: Canadá, Inglaterra, Bélgica, França, Espanha e Suiça (acho que falta aqui o Luxemburgo).

As digressões foram sempre uma parte importante da sua carreira, eram estonteantes, loucas, a um ritmo diabólico, entre Espectáculos, Viagens, Entrevistas à Imprensa, Tv programs, Rádios, Conferências, Sessões de Autógrafos, Sessões Fotográficas inovadoras <-- confirmámos que sim. São de facto inovadoras.



No Canadá, cidade de Toronto foi mesmo considerado o Espectáculo do Ano.
Jorge Rocha, teve sempre por objectivo actuar para audiências Estrangeiras, essa era a mentalidade que respirava, a sede de conquista, o desafio de cativar públicos ainda não familiarizados com a sua música, que lhe dava a espiritualidade e paz interior, para dimensionar a sua carreira".

*Artigo escrito pelo próprio Jorge Rocha. Não era preciso dizer, mas ainda assim.

(sublinhados nossos).

Enfim, o Prince português, como gostava de ser chamado. Este grupo é tão bom tão bom tão bom que a equipa do Dr. Hayde nem conseguiu, apesar das muitas diligências levadas a cabo, encontrá-lo no youtube.

A equipa não podia deixar estudar este Grande Testículo, The 3rd, em pormenor.

To be continued

Tudo numa palavra. - Relato de uma Anónima.

Isto passou-se.

Ah, a Sinceridade.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Grandes avanços nos Antípodas.





Uma campanha publicitária pode mudar o modo como os australianos dirigem. A mensagem é a seguinte: "Fast Car, Small penis." E no fundo do anúncio, a imagem de uma boazona (a da loira sentada) que acena com dedo mínimo dobrado, o que tem conotação de pénis pequeno.

Este é o slogan de uma campanha Australiana, onde no Estado de Nova Gales do Sul o número de mortes em acidentes chega a 220 ao ano, aproximadamente 40% do total de acidentes fatais na região. A campanha custou os olhos da cara e tem jovens de 17 a 30 anos, do sexo masculino, como público-alvo. (Que estranho!)

Além de cartazes em paragens de autocarro, spots publicitários na TV e no cinema, alguns anúncios oferecem preservativos “extra extra small” para quem pisar fundo no acelerador.

O certo é que apelar para o literal, ou seja, imagens de mortos e feridos no trânsito, não tem dado resultado, segundo constataram os criadores da campanha.

Na análise da psicanalista Dr. Deborah Fahk (outra com nome de cientista à séria), há outros aspectos que merecem atenção. “Para muitos jovens na faixa etária que a campanha quer atingir, a morte não representa uma perda, e sim uma glória. Ao morrer desastrosamente eles podem, além de aparecer nos jornais, ganhar importância na vida de inúmeras pessoas que nem sequer conheciam a sua existência”, diz. (Com efeito, na Austrália já havia bons indicadores da inexistência de encéfalo nestes indivíduos, todos eles masculinos.)

Pénis e velocidade – uma relação delicada (nah...jura?)

Segundo a psicanalista Dr. Deborah Fahk , que considera o argumento feliz e correspondente à realidade, não necessariamente no tamanho, mas na potência e capacidade de sentir prazer:

A relação acontece entre potência e velocidade. A antiga publicidade aos grandes (potentes) carros vendiam isso muito bem quando associavam um carro potente a belas mulheres. Ao dirigir em alta velocidade um jovem busca, inconscientemente, experimentar a sensação de potência e prazer que deveria experimentar durante o contacto sexual. Daí, pensando ele que grande é ‘muito potente’, há a associação dos ‘velozes’ ao pénis pequeno e, portanto, à impotência”, explica a Dra. Deborah.

A campanha, que apostou numa leitura psicanalítica da questão, explora o facto de o carro ser para o homem uma extensão, uma representação de seu próprio pénis. (A equipa do Dr. Hayde Rader B.A. Guey já tinha observado que normalmente este tipo de carros rápidos e potentes, rebaixa atrás, como os testículos apontam para o solo, e levantam à frente, tal como se pretende que o pénis faça. Estejam atentos quando um coupé passar por vocês.) “Ele procurará fazer do carro uma compensação para as deficiências que reconhece no seu pénis (ou seja em si mesmo)”, afirma a psicanalista.

Isto levanta questões pertinentes:
-> Poderá isto explicar por que os homens compram carros caros mas não têm comida no frigorífico e possivelmente... nem frigorífico? Pode o uso de um porsches 911 ser uma adicção típica potenciada pelo terceiro testículo? Ou pode esta adicção existir também em indivíduos masculinos com cerébros muito muito muito "piqueninos"?

terça-feira, 20 de maio de 2008

Recolha documental.


Local: Supremo Tribunal de Justiça Português (só podia ser o português)

Quando: 1989 (publicado no BMJ nº 390, de Novembro de 1989)

Porquê?: Temos que deixar de por esta parte nos relatórios.

Relatório de observação:
A equipa deslocou-se ao Supremo Tribunal de Justiça Português dado que nos interessava particularmente a realidade dum país latino. Obviamente, que após termos lido "O último Macho Man Português", grande obra de referência e que nos impulsionou grandemente nas nossas conclusões finais, acabámos por escolher Portugal. E não nos arrependemos.

Encontrámos fortes indícios da existência de um terceiro testículo no lugar dos cérebros humanos, tanto dum lado da barra, como do outro.

Esta foi a decisão proferida num processo cujo caso envolvia a violação de duas mulheres estrangeiras (com cerébro) por dois portugueses (seres com fortes indícios testiculares).
A nossa equipa identificou um aspecto interessante ao nosso estudo: o Tribunal, composto necessariamente também por criaturas acéfalas, deduziu que seriam os elementos femininos a não deter cerébro. Ora vejamos:

Elementos: “... Se é certo que se trata de crimes repugnantes que não têm qualquer justificação, a verdade é que, no caso concreto, as duas ofendidas muito contribuíram para a sua realização. Na verdade, não podemos esquecer que as duas ofendidas, raparigas novas, mas mulheres feitas, não hesitaram em vir para a estrada pedir boleia a quem passava, em plena coutada do chamado «macho ibérico». É impossível que não tenham previsto o risco que corriam; pois aqui, tal como no seu país natal, a atracção pelo sexo oposto é um dado indesmentível e, por vezes, não é fácil dominá-la. Ora, ao meterem-se as duas num automóvel justamente com dois rapazes, fizeram-no, a nosso ver, conscientes do perigo que corriam, até mesmo por estarem numa zona de turismo de fama internacional, onde abundam as turistas estrangeiras habitualmente com comportamento sexual muito mais liberal e descontraído do que a maioria das nativas.”

Conclusões finais: Oh pá, coitadinhos.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Visita de José Cid à Tony & Guy


Porquê?

"O Último Macho Man Português" - The book.



E porque nenhum estudo é estudo sem referências bibliográficas:

“Quarenta anos depois estou cansado. Gosto e vou gostar sempre de mulheres, mas para mim chega!”. Zezé Camarinha ou “Zezé of the moustache from Praia da Rocha”, despediu-se oficialmente da conquista nas praias portuguesas. Uma biografia onde revela tudo o que vai dentro da cabeça de um heterossexual, bem como as dez portuguesas que nunca conquistaria.

Faço alguma questão em constar desta lista.

O primeiro livro pensado por um testículo. E eis que os testículos também criam cultura. Da "Livros d'Hoje".

domingo, 18 de maio de 2008

Boa canja.



Local: Algures em Lisboa, com a porta do taxi aberta, pronta para me pirar.
Quando: Felizmente já me esqueci.

Relatório:
"-Quanto é o total por favor?"
"-Se aceitar almoçar comigo até nem é nada..."
"-Ouça, tenha calma. O Sr. tem idade para ser meu pai"
"-Oh menina, olhe que frango velho também faz uma boa canja!..."


Conclusões finais: Eh pá, não tenho. A ciência não explica tudo.

Novas pistas.



Local: Num café, ao balcão.
Quando: A meio da manhã, naquele primeiro break da função pública.

Relatório:
-"Hey, tu não és amiga do João?"
-"Desculpe? João?"
-"Sim, do João, um rapaz moreno."
-"Conheço alguns rapazes morenos."
-"Mas oh Carla, tu de certeza que estás a ver quem é... "O" João!"
-"Carla? Eu não me chamo Carla..."
-"Tá bem, mas enquanto não souber o teu nome, tenho que te chamar alguma coisa."
-"Eh pa, e se fosses à merda?"
-"Ok. Percebi a indirecta..."


Até uma figura de vulto da ciência tem sentimentos. Alturas as houve, durante o nosso projecto, em que sentimos total solidariedade para com os detentores de um terceiro testículo. Não só por ser uma situação incapacitante para o portador, que acaba por gradualmente padecer de condições muito desagradáveis, como deixar de saber conter os gases em público, como também para quem tem cérebro, ainda que muito muito pequenino e convive, de perto, com estes sujeitos lidando com a sua incontinência sexual e conclusões discursivas um bocadinho a atirar para o estúpido.

Aqui fica, um grande beijinho da Dra. Sheila, a todos eles, em sinal de compaixão. Mas mesmo, mesmo a todos. (Oh, vá lá.)

Coragem.

Saída de campo.


Local: Night clubs.
Quando: Nas noites especialmente pensadas para os homens: as ladies' nights.
Porquê?: Porque sim.
Objectivo da missão: compreender o comportamento masculino num local com várias bebidas alcoólicas, algumas mulheres e muitas adolescentes (que parecem já mulheres) ou homens (que também parecem mulheres).

O ambiente: Casa nocturna cujos géneros musicais variam entre "LA BOMBA", Timbaland ou até mesmo, numa noite de grande loucura e mais alternativa, Nelly Furtado.
População alvo: cliente homem, sozinho ou acompanhado de amigos masculinos.

Relatório de observação:

Homem, cabelo loiro escuro, a roçar já o calvo. Pele clara. O cabelo sobrevivente é penteado de forma a parecer um gelado da "Ice it". Traja de ganga, levis 511 (Ah, a magia dos clássicos!), sapato de vela, cuja sola de borracha se encontra já bastante desgastada na parte interior, camisa branca e um cinto castanho. Está colocado estrategicamente no ponto de melhor visibilidade da pista. Sendo um indivíduo de estatura média/baixa fica então virado de frente para a pista,de costas para um dos bares, e mesmo na subida daqueles dois degrauzinhos.

Um pormenor chamou-nos a atenção: a ausência total de movimentos. E quando percebemos que o indivíduo estava, na verdade, a dançar, esse facto preocupou-nos. Após várias horas de observação, fomos forçados a concluir uma imutabilidade corporal por parte deste indivíduo e de praticamente todos os outros do sexo masculino, à excepção de 2 ou 3 indivíduos mas que (lá está), pareciam mulheres. ´
Reparámos no olhar atento do espécime, que parecia focar-se em todas as mulheres que dançavam na pista desta discoteca. Ao fim de 2h e 02 m, houve um volte-face importante: O indivíduo vira-se para trás, num movimento inesperado, para pedir uma bebida no bar. Pudemos observar que, no tempo de espera para ser atendido, o indivíduo, de cartão de consumo na mão e ar resignado, mantinha um olhar, não dizemos "no vazio", pois estava efectivamente muito cheio, mas no decote da barmaid.

Voltou à sua prompt position e eis que começa, de copo na mão direita, ligeiramente levantado à altura do peito, a abanar ligeiramente a anca. Porém, o movimento não acompanhava o ritmo da música. Tentámos percepcionar se o indivíduo teria consigo um leitor de mp3, ou algo do género e se o estava a usar.

Mas não.

Era só mesmo falta de jeito.

Começa então a olhar, insistentemente, para uma das mulheres que dançavam na pista. O alvo tinha uma vasta melena loira, quase tão vasta quanto as suas pernas. Menos vasta, contudo, era a roupa. O indivíduo começa por dar ligeiros goles na cerveja que pediu enquanto olha, de sorriso tímido nos lábios, para a senhora que parece não lhe prestar nenhuma atenção. Ao fim de 21m, com ar francamente desanimado, fixa a sua atenção noutra mulher. Morena, cabelo ondulado, vestido vermelho. Optou, desta vez, pelo olhar "el matador" em detrimento do sorriso tímido. Insistiu ainda um pouco mais do que com a primeira. E eu quase que juraria que ela olhou, em toda aquela meia-hora uma vez para ele, na altura em que lhe pediu licença para passar para o WC. Mas o Dr. Hayde assegura que não, que ela tinha os olhos fixos no chão quando o fez. O indíviduo, de semblante desanimado, desaperta o primeiro botão da camisa branca, que ainda se encontrava muito bem abotoadinha quase até ao nariz e com o vinco do ferro de engomar nas mangas. O copo ainda ía a meio. Repara agora numa outra mulher, de cabelo muito encaracolado e dentes salientes. Aliás, muita coisa ali era saliente. O nosso alvo de estudo, resolve passar a mão pelo cabelo a fim de o despentear um pouco, se bem que não era preciso. Resolve olhar fixamente para esta nova personagem enquanto, flectindo as pernas, inclina os quadris para a frente de boca semi-aberta e olhos franzidos. O movimento corporal, esse, embora já exista, continua a não coincidir com a música. Alías, sabendo que a música que passava na altura se chama "So sexy", pouca coisa coincidia com a música. A senhora continuou a dançar, sem responder às insinuações da nossa cobaia. Eis que vemos uma mulher, de estatura muito forte, baixa e com um sério problema de acne e seborreia dirigir-se ao indivíduo. Conseguimos perceber partes da conversa, que passamos a transcrever:
"Olá! Nunca te vi por aqui! - diz-lhe ela. - Costumas cá vir?"O indivíduo, primeiro, nitida e compreensivelmente pouco receptivo à abordagem da sujeita, acaba por olhá-la de alto abaixo e, tendo conseguido ignorar a verruga no queixo com dois pêlos espetados responde: "Olá.....beleza ! Não costumo, mas pelos vistos gostava de costumar!" Acabam por se envolver num intenso diálogo e ao fim de 11 m, saem ambos, no mesmo carro, rumo não sabemos bem aonde.

Conclusões:
O indivíduo :
a) saíu sozinho;
b) não tem uma solução viável e com ar lavado para a sua alopécia;
c) tem pé chato;
d) tem um problema de inteligência psicomotora grave;
e) enquanto macho, estabeleceu um plano de escolha quase eficiente. Da sua observação à pista da discoteca, seleccionou 3 mulheres, por ordem de preferência, que o determinaram a tentar a sua sorte sexual naquela noite. Para ganhar coragem, tomou bebidas alcoólicas antes de enveredar pela quimera. A primeira eleita pareceu ignorá-lo, apesar de todos os seus enormes esforços para mexer os quadris e sorrir-lhe timidamente. A segunda eleita, parece nem sequer o ter visto, e se o viu, como alguns investigadores defenderam, não se lembra de o ter feito. A terceira eleita, dado o estado já bastante emporcalhado e bêbedo do indivíduo por essa hora, perdeu a viagem, dado que a gorda das borbulhas se antecipou.

Assim, o indivíduo acabou por aceitar, calmamente e sem questionar, o que a sorte lhe ofereceu. E é que foi mesmo uma sorte.

Resultados finais: Quem tem testículo vai a Roma. Quem tem boca, pode ir com quem tem o testículo, a Roma.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Agora a sério.




O meu nome é Dra. Pillas-Boas. Colaborei na investigação deste trabalho em Harvard com o Dr. Hayde e a sua equipa. Na verdade, trabalhei no terreno, pois cedo percebemos os motivos, tanto pelos quais entrei em Harvard, como pelos quais fui escolhida para Researcher no presente projecto. Não colaborei no projecto já referido anteriormente "Terceira Mama", por notória falta de espaço para mais uma.

Por conseguinte, e não querendo desviar-me mais da questão, continuo explicando que enveredámos por um estudo exaustivo do desconhecido mundo do interior do crânio masculino.

Em bom rigor, não esperávamos um resultado tão avassalador.

Esperávamos encontrar um amendoím, uma ameixa podre, um leitor de dvd que só reconhece filmes porno, um fino e um pires de tremoços, um bilhete de época na Luz, posters da Soraia Chaves vestida, mas...um testículo do tamanho do de um camelo com elefantíase?

Porém, toda a observação comportamental dos indivíduos da espécie estudada já parecia não poder apontar para outra realidade. O despiste final foi mesmo o recurso à RM.

O Sol não gira em torno da Terra, tal como o homem não pensa nem age com o auxílio de um cerébro.

Passarei, doravante, a relatar as minhas experiências levadas a cabo neste estudo, experiências essas de grande complexidade cientifíca e humana.

Em preparação, encontra-se já a versão masculina (heterossexual)deste mesmo blog. Será necessariamente feito numa linguagem mais simples, compreensível para este universo testicular, e escrito na parede duma rua do Bairro Alto ou nas traseiras do Lux e nas do BBC e ainda num banner em vários sites porno, bem como em jornais desportivos para facilitar a leitura e divulgação.

As versões "parede de discoteca de engate" ou "sítio onde há brocas e copos e eventualmente sexo descomprometido com rápido esquecimento na manhã seguinte até porque ela devia estar tão bêbeda quanto eu e assim não tenho chatices com a minha Maria depois" serão redigidas por indivíduos que participaram neste interessante estudo, com a sua própria urina já pigmentada pela cerveja. Desta forma, garantimos a eficácia da sua publicação nos sítios mais visitados por estes elementos sociais, fomentando a divulgação e leitura deste trabalho.

Estejam, por isso, atentos.

A Sheila. E as Pillas-Boas.


Achei por bem introduzir-me.

Aos possuidores do terceiro testículo: por favor, contenham-se. Na verdade, poderia ter dito "apresentar-me". Mas não disse.

É uma questão de estilo linguístico. E falo apenas de idiomas. Novamente, peço-vos: contenham o vosso testículo pululante.

Deparo-me com a cabal necessidade de fazer um grande jogo de cintura com as palavras para não vos baralhar. (Ok, eu desisto.)

Na verdade, sou a Sheila. O vosso maior sonho e o vosso pior pesadelo.
Sou a babe de 1.80m, de cabelos platinados, mamas de silicone (ou gel, parece que agora o enchimento é feito disso), pernas esguias e brilhantemente lisas da depilação definitiva, sou a latina de 1.50, de grande grande rabo, coxas roliças, cabelos fartos e pêlos encravados no sovaco transpirado, sou a negra de grandes beiços e inacreditável flexibilidade de ancas, tiradinha dum videoclip de R&B ou HipHop, e de eau de parfum duvidosa, sou a miúda a quem pagam um copo na discoteca, a quem enviam convite no hi5 sem conhecerem de lado nenhum porque gostaram do bikini e das fotos com os sobrinhos, aquela a quem dizem que são solteiros com a marca do sol no anelar esquerdo, aquela a quem choram a morte da avozinha que apareceu roxa e caída na casinha de pedra na aldeia da Beira da qual era a única habitante, deitando o vosso rosto entristecido no farto mamalhal enquanto deixam escorrer as lágrimas por ali abaixo contando os minutos que já passaram e os que ainda faltarão passar até conseguirem convencê-la de que estão muito fraquinhos e carentes porque foram abandonados pela mãe à nascença (e depois esquecem-se de que tudo começou com a avó, pelo que terão que repensar a história do órfão da casa pia) e não foram amamentados em criança.

Eu sou o objecto de desejo do vosso terceiro testículo. Aquele que dribla a pila por entre os outros dois e pensa "eu não me deixo vencer pela cabeça de baixo! Eu devo ser é santo, quando morrer vou pró céu!"

Na verdade, até lhes assiste razão. A experiência ensina que quase sempre se acaba por só dar uso ao testículo de cima. Os outros dois são menos usados do que aquilo que acaba por ser contado aos amigos que têm, efectivamente, coragem para usar também os testículos lá de baixo.

Uma das regras básicas do jogo: O número de parceiros sexuais declarados por um homem é inversamente proporcional ao declarado por uma mulher.

"Ah, eu cá já papei 247 mulheres. Eish... Aquela semana em Ibiza, até tenho vergonha. [NOT!] E olha devo estar a esquecer-me de alguma!"
Versão pensada (e acontecida) pelo terceiro testículo deste indivíduo: " Tive duas, e a segunda foi bem cara!!! Acho que não me estou a esquecer de nenhuma..."

No feminino:
"Bom, eu tive apenas dois parceiros. E um deles foi violação. E o outro, no início também."
Versão pensada pela terceira mama da senhora. (Aqui não tratamos desse estudo, também ele muito interessante, realizado pela Universidade de Oxford):"Tive 247 e acho que mão, boca e rabo não contam, por isso, ficamos por aqui."

Na verdade eu faço parte dessas 245 mulheres que até hoje nem sabem que foram para a cama convosco.

Deixo um beijo quente a todos aqueles que foram para a cama comigo por obra e graça do terceiro testículo, esse imaginativo colhão.

Aos leitores, devo advertir que isto foi mesmo assim.
Todavia, esta foi apenas uma personagem criada (um placebo, vá) para adjuvar no projecto "terceiro testículo" permitindo-nos fazer um estudo de campo e recolher elementos científicos sobre o comportamento do género masculino não-gay. Com este trabalho de campo, pudemos chegar mais facilmente, pela observação directa do comportamento dos indivíduos estudados, à resposta neurológica e funcional proporcionada pelo terceiro testículo nos homens. A Sheila foi fundamental enquanto estímulo directo do testículo, para que pudessemos compreender a lógica funcional do mesmo. Deu-me (quase) muito prazer, em algumas situações, fazê-lo.

A ciência diz-nos.




Descobertas recentes, num estudo levado a cabo por reputados cientistas da Universidade de Harvard, comprovam o que há largas centenas de anos se suspeitava.

Após anos e anos de reserva sobre o tema, a coragem de realizar ressonâncias magnéticas num universo de 1002 homens, num estudo que demorou mais de 8 anos a realizar-se, demonstrou que apenas 137 indivíduos detinham um cerébro, morfologica e funcionalmente reconhecido como tal.

Todos estes eram, contudo, homossexuais.

Na restante população estudada, foi possível registar um enorme testículo, testículo esse que controla tanto os concursos de arrotos, como de piropos de trolha e, bem assim, como as racings na Ponte Vasco da Gama.

Numa entrevista a um dos indivíduos estudados:
"-Mudará alguma coisa na sua vida, ao saber que não possui um cerébro, mas sim um testículo no seu lugar?"
"-Hã?"- respondeu olhando para o decote generoso da jornalista.

Em termos práticos, este estudo parece não trazer alterações à vida em sociedade.

"Na verdade, a ausência de massa encefálica no género masculino parece estar relacionada com uma condição cromossomática ao nível do cromossoma Y que, como sabemos, é apenas um X sem uma perninha. Perde-se uma perninha dum lado, ganha-se do outro." -declarou o Dr. Hayde Rader B. A. Guey, Coordenador do Departamento de Genética da Medical School. "Ainda assim, os resultados, após anos de estudos no terreno, não nos surpreenderam e entendemos que este estudo em nada alterará as relações sociais entre os seres humanos, tal como as conhecemos até hoje", concluiu.