quarta-feira, 21 de maio de 2008
Grandes avanços nos Antípodas.
Uma campanha publicitária pode mudar o modo como os australianos dirigem. A mensagem é a seguinte: "Fast Car, Small penis." E no fundo do anúncio, a imagem de uma boazona (a da loira sentada) que acena com dedo mínimo dobrado, o que tem conotação de pénis pequeno.
Este é o slogan de uma campanha Australiana, onde no Estado de Nova Gales do Sul o número de mortes em acidentes chega a 220 ao ano, aproximadamente 40% do total de acidentes fatais na região. A campanha custou os olhos da cara e tem jovens de 17 a 30 anos, do sexo masculino, como público-alvo. (Que estranho!)
Além de cartazes em paragens de autocarro, spots publicitários na TV e no cinema, alguns anúncios oferecem preservativos “extra extra small” para quem pisar fundo no acelerador.
O certo é que apelar para o literal, ou seja, imagens de mortos e feridos no trânsito, não tem dado resultado, segundo constataram os criadores da campanha.
Na análise da psicanalista Dr. Deborah Fahk (outra com nome de cientista à séria), há outros aspectos que merecem atenção. “Para muitos jovens na faixa etária que a campanha quer atingir, a morte não representa uma perda, e sim uma glória. Ao morrer desastrosamente eles podem, além de aparecer nos jornais, ganhar importância na vida de inúmeras pessoas que nem sequer conheciam a sua existência”, diz. (Com efeito, na Austrália já havia bons indicadores da inexistência de encéfalo nestes indivíduos, todos eles masculinos.)
Pénis e velocidade – uma relação delicada (nah...jura?)
Segundo a psicanalista Dr. Deborah Fahk , que considera o argumento feliz e correspondente à realidade, não necessariamente no tamanho, mas na potência e capacidade de sentir prazer:
“A relação acontece entre potência e velocidade. A antiga publicidade aos grandes (potentes) carros vendiam isso muito bem quando associavam um carro potente a belas mulheres. Ao dirigir em alta velocidade um jovem busca, inconscientemente, experimentar a sensação de potência e prazer que deveria experimentar durante o contacto sexual. Daí, pensando ele que grande é ‘muito potente’, há a associação dos ‘velozes’ ao pénis pequeno e, portanto, à impotência”, explica a Dra. Deborah.
A campanha, que apostou numa leitura psicanalítica da questão, explora o facto de o carro ser para o homem uma extensão, uma representação de seu próprio pénis. (A equipa do Dr. Hayde Rader B.A. Guey já tinha observado que normalmente este tipo de carros rápidos e potentes, rebaixa atrás, como os testículos apontam para o solo, e levantam à frente, tal como se pretende que o pénis faça. Estejam atentos quando um coupé passar por vocês.) “Ele procurará fazer do carro uma compensação para as deficiências que reconhece no seu pénis (ou seja em si mesmo)”, afirma a psicanalista.
Isto levanta questões pertinentes:
-> Poderá isto explicar por que os homens compram carros caros mas não têm comida no frigorífico e possivelmente... nem frigorífico? Pode o uso de um porsches 911 ser uma adicção típica potenciada pelo terceiro testículo? Ou pode esta adicção existir também em indivíduos masculinos com cerébros muito muito muito "piqueninos"?
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1 comentário:
ñão é por nada, mas o meu carro é praticamente um caracol ;o))
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